O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, se revoltou com a arbitragem após a derrota nos pênaltis para o Corinthians na final do Campeonato Paulista. O dirigente falou que o estadual foi "manchado e jogado no lixo".
No segundo tempo, o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza marcou pênalti de Ralf em Dudu, mas depois conversou com o quarto árbitro e voltou atrás, marcando apenas escanteio para o time alviverde. Naquele momento, o time alvinegro vencia por 1 a 0, e o jogo terminou com o mesmo placar, o que levou a decisão para os pênaltis. Nas penalidades, o Corinthians levou a melhor por 4 a 3 para ficar com o título no Allianz Parque.
"Campeonato manchado, estragado, jogado no lixo. Respeitamos o adversário, mas ninguém precisa passar por isso, nem Corinthians, nem Palmeiras. É um campeonato de vergonha. O Palmeiras é maior que Paulistinha, maior que tudo isso. Vamos brigar por coisas grandes, nosso trabalho vai muito longe", disse.
Galiotte continuou com as críticas à arbitragem. "Não vamos ficar preocupados com uma situação que foi absolutamente vergonhosa. O que esse senhor fez hoje aqui foi uma vergonha. Depois de marcar a penalidade, ele teve uma reunião dentro de campo, e o pênalti foi simplesmente anulado. Uma vergonha para nós, para o futebol brasileiro, para os dirigentes. O que esperamos do futebol? Cobramos dirigentes, atletas, treinadores, e eu pergunto: e agora? Como que a gente faz? O que falo pros jogadores no vestiário? É uma situação realmente revoltante", afirmou Galiotte.
O presidente do Palmeiras afirmou que agora o clube alviverde focará na Libertadores, grande objetivo da equipe na temporada 2018. "O que a gente pode fazer é treinar e pensar na Libertadores. Esse foi um campeonato que não existiu, que foi jogado na lata do lixo. O que vocês viram foi uma vergonha. Eu pergunto se algum dos senhores (jornalistas) discorda de mim? Nós vamos treinar, esquecer o Campeonato Paulista, a Federação Paulista, e vamos treinar para a Libertadores. O objetivo é muito maior, temos uma grande equipe, uma torcida apaixonada, um grande elenco, uma arena moderna, uma posição financeira equilibrada, e o Palmeiras é muito maior do que hoje", acrescentou.
"Foi interferência externa. Eu estou dizendo que o quarto árbitro interferiu. Lá de trás, ele olhou, definiu depois de cinco minutos e falou: 'pensando bem, não foi pênalti'", finalizou.
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