Libertadores

Renato aprova empate contra Cerro, mas reclama de pênalti ignorado: "Legítimo"

Técnico avalia 0 a 0 com o Cerro e lembra que terá agora dois jogos na Arena contra rivais

Renato valorizou o empate e reclamou de pênalti não marcado (Foto: Beto Azambuja) Renato valorizou o empate e reclamou de pênalti não marcado (Foto: Beto Azambuja)

O empate em 0 a 0 com o Cerro Porteño, na noite desta terça-feira, no Paraguai, não tira o sono do técnico Renato Portaluppi. Até porque o Grêmio ainda não perdeu na Libertadores, com dois pontos conquistados fora de casa. A atuação diante dos paraguaios agradou ao comandante, que preservou Maicon e Léo Moura. A reclamação ficou para a arbitragem e um pênalti não marcado em Everton, no primeiro tempo da partida.

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Para Renato, o Tricolor criou as melhores chances e cedeu pouco espaço para o Cerro, embora Marcelo Grohe tenha feito pelo menos três defesas, sendo duas delas em chutes de fora da área. O treinador destacou a estratégia, especialmente no segundo tempo, ao chamar o Ciclón para o campo do Grêmio e tentar contra-atacar. No entanto, não conseguiu o gol. Mas nada que preocupe.

- O jogo foi bastante disputado, um jogo de Libertadores, a equipe é a líder da chave e não é à toa. É sempre muito difícil jogar contra essas equipes, principalmente na casa deles. O Grêmio se comportou muito bem, soube superar as dificuldades, praticamente não demos chances. Tivemos duas oportunidades no primeiro tempo e um pênalti legítimo não marcado. E um pênalti é um pênalti. No segundo tempo sabíamos que eles iam vir, retraímos e tivemos mais algumas oportunidades. Está de bom tamanho - analisou Renato.

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Além do pênalti, que Renato citou outras três vezes em sua entrevista, os resultados gremistas até agora na Libertadores foram muito citados. Em três jogos, o Tricolor atuou duas vezes longe de Porto Alegre. Por isso, os dois pontos são valorizados, já que o Grêmio poderá definir sua classificação dentro da Arena. Maicon e Léo Moura foram preservados por conta da sequência de jogos.

- Os jogadores são humanos, tem que dar uma segurada em um ou outro, foi o que aconteceu com o Maicon e o Léo. Converso bastante com os jogadores, me falaram que estavam com dores. Imagina colocar, não vai ter o jogador e com chance de ter lesão. Por isso temos um grupo grande, sai um e entra outro para dar conta do recado. Por isso temos esse grupo maravilhoso - completou o treinador gremista.

O Grêmio retorna de Assunção na madrugada desta quarta-feira. O elenco só volta aos treinamentos na quinta-feira. A quarta é de folga para os atletas, por conta do desgaste da viagem e das partidas em sequência.

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