Leonardo não resistiu à punição aplicada pela Federação Francesa de Futebol (FFF) na última semana. Suspenso de suas atividades oficiais por um ano, o diretor-esportivo do PSG se demitiu na manhã desta quarta-feira, mas continuará trabalhando do clube até o final desta janela de transferências.
Após empurrar o árbitro Alexandre Castro, em maio, o brasileiro foi suspenso pela entidade máxima do futebol local, e ainda viu a pena aumentar para um ano depois que ele não compareceu ao julgamento – a diretoria do clube francês explicou que Leonardo estava muito ocupado com negociações.
Edison Cavani, atacante do Napoli e da seleção do Uruguai, está muito próximo de vestir a camisa do time nesta próxima temporada europeia. Os valores desta provável transferência giram em torno dos 63 milhões de euros (quase R$ 182 milhões), cifra da multa rescisória.
Através de um comunicado oficial, a cúpula do PSG lamentou a saída de Leonardo. “A direção do clube lamenta a decisão, mas a respeita. Expressamos o apreço pelo trabalho excepcional em Paris para construir um clube líder. Que tenha sucesso em sua brilhante carreira”, agradeceu.
Depois da pré-temporada, Leonardo, que poderia ter se envolvido em uma polêmica com Carlo Ancelotti, ex-técnico da equipe parisiense, entregará o cargo e até poderá voltar a ser treinador. O brasileiro tem passagens pelo Milan, na época 2009-2010, e pela Internazionale, na de 2010-2011.
Suspensão: irritado com a expulsão do zagueiro Thiago Silva no jogo contra o Valenciennes, pela 35ª rodada do Campeonato Francês, Leonardo empurrou o árbitro Alexandre Castro no caminho para os vestiários do Parque dos Príncipes. O embate acabou em 1 a 1.
Para se defender, o dirigente-esportivo usou o argumento de “acidente”, afirmando que não teve a intenção de agredi-lo, embora confirmando que estava irritado com a decisão da arbitragem. O cartão vermelho mostrado a Thiago Silva, realmente, é controverso.
fonte: super esportes
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