ITAPORÃ

Em Itaporã grávida de 8 meses é agredida por amasio e autor é detido em flagrante

Nesta quarta-feira (12/08) por volta das 20h05 a Polícia Militar de Itaporã foi acionada pela Polícia Civil, pois uma mulher havia sofrido agressões de seu amasio.

De acordo com as informações do Boletim de Ocorrência K.S.S. (18), gravida de 8 meses, compareceu a Polícia Civil para denunciar G.A.R. (18) por lesão corporal (violência doméstica).

A vítima informou aos policiais que o agressor se encontrava em sua residência e a guarnição ao se deslocar até o local recebeu a confirmação do agressor. Diante dos fatos e da confirmação da agressão o autor recebeu voz de prisão sendo encaminhado a DEPOL para as devidas providências. Violência Doméstica A Violência Doméstica é um abuso físico ou psicológico de um membro de um núcleo familiar em relação a outro, com o objetivo de manter poder ou controle. Esse abuso pode acontecer por meio de ações ou de omissões. A maioria das vítimas desse crime são mulheres.

Estima-se que 2 milhões, a cada ano sofram. Elas vêm de todas as camadas sociais e possuem várias profissões e níveis de escolaridade. A Lei Maria da Penha, em vigor desde 2006 foi criada para coibir este tipo de crime.

O principal foi fazer a violência doméstica contra a mulher deixar de ser considerada um crime de menor poder ofensivo, punido com multa ou cestas básicas. Agora a pena é de 1 a 3 anos. Além disso o juiz pode obrigar o agressor a participar de programas de reeducação ou recuperação essa lei também criou novas formas de proteção á mulher ameaçada.

A agressão na lei é fazer ou não fazer algo a uma mulher capaz de causar sua morte, lesão, sofrimento físico sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Mas o agressor e a vítima precisam ser membros de uma mesma família ou existir algum tipo de vínculo íntimo afetivo entre eles. Entretanto não é só bater que se torna um crime como também xingar, humilhar, ridicularizar, prender, chantagear, impedir de receber visitas, privar de alimento, dinheiro, saúde, obrigar a assinar documentos entre outras atitudes.

A lei oferece várias medidas para proteger a integridade física e o patrimônio da mulher. Ela prevê a saída do agressor de casa, a proteção dos filhos, direito de a mulher rever seus bens e cancelar procurações feitas pelo agressor e até uma distância mínima para ele se manter em relação a vítima. Em casos extremo, o juiz pode direcionar a mulher para um abrigo, mas eles são em número muito pequeno.

O caminho mais seguro é o telefone180, pois é serviço gratuito, e funciona 24 horas por dia. A ligação é gratuita e não é preciso se identificar

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