Por: Rogério Crespo
A Escola Estadual Antônio João Ribeiro completou no dia 14 de Julho, 60 anos de serviços prestados ao município de Itaporã. Devido ao período de férias a direção e os professores começou a se mobilizar somente na última semana, onde Visando um resgate histórico da instituição, a coordenação pedagógica iniciou nesta última terça-feira (30), uma Gincana Alusiva ao Aniversário de 60 anos da instituição. Além de desafios como o Soletrando, Olímpiadas de Matemática, Debate sobre o histórico da Escola, os alunos também estão empenhados em arrecadar alimentos não perecíveis como parte das competições.
Segundo o Diretor Milton César de Micco, passado mais de meio século de compromisso com a população itaporaense, a escola conta hoje com funcionários que atuam e diversas áreas, com qualificação para trazer ótimos resultados à escola. “Temos também um colegiado atuante e uma comunidade que, graças a Deus, abraça a escola e constrói ao longo dos anos um elo seguro e forte”, destacou o Diretor.
Criada através do Decreto nº 1.927 de 14 de julho de 1953, pelo então governador Fernando Corrêa da Costa, a Escola Antônio João Ribeiro foi antes denominada “Grupo Escolar Antônio João Ribeiro”, em homenagem ao herói militar, Tenente Antônio João Ribeiro, o qual foi escolhido como patrono da Escola.
A história registra o nome do tenente Antônio João Ribeiro como um dos heróis de maior relevância e distinção em terras brasileiras. De família pobre, não era afeito às letras, mas demonstrou excepcional aptidão às armas. Bravo patriota foi-lhe confiado o comando da Colônia Militar dos Dourados, na fronteira com o Paraguai, em pleno período de guerra com aquele país vizinho. À frente de 15 bravos soldados, o tenente Antônio João resistiu a investida de uma coluna de 250 homens comandada pelo major Martin Urbieta. A resistência oferecida pelos soldados brasileiros, comandados pelo tenente Antônio João tornou-se uma das mais empolgantes páginas da história militar brasileira. A 28 de dezembro de 1864, ordenou aos habitantes da Colônia dos Dourados, especialmente velhos, mulheres e crianças, que evacuassem a área. À frente de seus comandados o tenente enfrentou a fúria paraguaia, tombando heroicamente em defesa do solo pátrio. Atribuiu-se ao tenente Antônio João Ribeiro, pouco tempo antes de sua morte a seguinte frase, escrita a lápis, em um bilhete: “Sei que morro, mas o meu sangue e de meus companheiros servirá de protesto solene contra a invasão do solo da minha pátria”.
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