Irmãs confessam autoria do assassinato de indígena encontrada em uma lagoa na fazenda Cristal em Itaporã. O delegado de Polícia de Itaporã, Dr. Marcelo Batistela Damaceno, acabou de ouvir a confissão de duas irmãs na manhã desta sexta-feira(28). Débora Garcia, 22 anos e sua irmã, a menor E.G. de 14 anos, confessam a autoria do crime de assassinato da indígena Núbia que foi encontrada boiando em uma lagoa, no dia 23 de dezembro de 2013, no município de Itaporã.
As irmãs, rés confessa, são enteadas do mãe da indígena morta, Núbia. Débora afirma que não tinha bebido nem estava drogada, mas que fazia 3 anos que não aguentava provocação da meia irmã e da mãe dela. A menor em seu depoimento afirmou que o pai dela dava mais dinheiro e atenção para Núbia.
Débora disse que no dia anterior ao assassinato, ela e sua irmã foram ao Hospital Caiuá onde a vítima estava internada, para fazer visita a uma tia. Ao passarem pelo quarto, avistarem a meia irmã, que segundo elas, solicitou que não queria mais ficar internada e se seria possível elas a ajudarem sair. As duas saíram com Núbia do hospital em direção de casa e no caminho levaram Núbia ao um canavial onde a espancaram. Ainda sóbria e caminhando, Núbia foi levada pelas irmãs para uma lagoa. Lá, jogaram Núbia no lago, mas ela não morria relata Débora. Então tiraram Núbia do lago, a amarraram pelos pés e as mãos e a amordaçaram com a própria roupa de Núbia, então a golpearam com pedradas em várias partes do corpo, uma em sua cabeça, que resultou em traumatismo craniano, causa da morte. Logo depois, as irmãs jogaram o corpo de volta ao lago e foram embora para casa.
Segundo o delegado, Dr. Marcelo Damasceno foi imprescindível o depoimento de uma testemunha que estava no mesmo quarto de Núbia, e o auxílio da FUNAI ( Fundação Nacional do Índio) e que assim, foi possível chegarmos às autoras. A menor foi ouvida e responderá em liberdade. Débora foi presa preventivamente após confessar o crime. Débora afirmou a redação do itaporanews que não se arrepende de nada.
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