Em primeira votação nesta segunda (26) a Câmara de vereadores de Itaporã rejeitou emenda que previa a transferência de recursos do duodécimo da casa para a prefeitura investir em saúde educação.
A proposta elaborada pela vereadora Marley dos Santos juntamente com os vereadores Cascatinha, Ney Bulla, Givanildo e Márcio Lobo previa uma emenda no orçamento do município para 2019, pedindo a redução de 7 para 6% do repasse do duodécimo para o legislativo municipal.
Para a surpresa de todos, mesmo assinando a emenda proposta, na última hora os vereadores Cascatinha e Ney Bulla votaram contrario ao projeto.
Justificando suas decisões, o vereador Cascatinha afirmou que assinou sem ler e assim votou contrario a medida que havia proposto. Já o vereador Ney Bulla deu parecer favorável na comissão assinando à tramitação da emenda e da mesma forma votou ao contrario.
Havia uma grande expectativa de que esses valores provenientes da redução do duodécimo pudesse ser investidos na aquisição de equipamentos importantes para atender a saúde tal como: Aparelho de raios-X, compra de uma camionete para o DECOE-Departamento de Controle de Endemias, e para diversos setores da educação, em especial para o Centro de Educação Especial Brisa (APAE).
Como já havia sido divulgado em vários órgãos de imprensa, com a redução de 1% o executivo poderia fazer estes e outros importantes investimentos, haja vista, que diante do percentual que hoje é repassado, o município teria no final de cada exercício uma sobra de aproximadamente de R$ 500.000,00 mil reais.
A câmara de Itaporã terá um orçamento previsto para 2019 estimado em R$ 3.221,120 (três milhões duzentos e vinte e um mil e cento e vinte reais), que divido pelos doze meses do ano dará algo em torno de R$ 268 mil reais mensais.
Votaram contra a emenda os vereadores: Cascatinha, Ney Bulla, Adriano Martins, Célia Frota, Lurdes Struziatti e vereador Mattos.
Favorável, votaram os vereadores: Marley dos Santos, Givanildo Rondina, Ademir de Freitas e Lindomar de Freitas. Os autores da proposição, reitera que esta iniciativa não é inconstitucional, pois, no exercício de 2009 proposição igual a esta foi aprovada na gestão do então presidente da Câmara Luciano Gonella, não afetando os servidores e o montante de 1% de redução na época, servindo para que o executivo comprasse um ônibus para transporte escolar.
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