na sessão da câmara

Vereador torna publico impedimento de campanha de vacinação anti-rábica na zona rural de Itaporã

da Redação/Ifato

Nesta ultima terça-feira(3), o vereador Gladstone Rafael da Silva (PTB), durante sessão da Câmara Municipal de Itaporã, tornou público o fato da Gerente Municipal de Saúde, senhora Silvana Dias Correa Godoi, supostamente, estabelecer critérios que impediriam a realização de uma campanha de vacinação anti-rábica, a ser realizada na zona rural do município.

O vereador apresentou ofícios que o Diretor de Vigilância Sanitária, Edinho Pereira Perin, encaminhou a citada gerente, e o que a mesma encaminhou em resposta. Ofícios esses que foram cedidos pelo Vereador a esta redação e encontram-se em anexo a esta reportagem.

Segundo o oficio assinado pela gerente e encaminhado ao diretor, a mesma apresenta como motivos para não realização da campanha as inúmeras dividas herdadas da gestão passada; que a gerencia não considera digno oferecer aos servidores lanches e refrigerantes como refeições diárias; falta de planejamento na campanha, que inclui diretamente e/ou indiretamente outras gerencias; e por fim, considerar que não existe obrigatoriedade em lei para desempenhar tal ação.

Quando usou a tribuna para expor a situação, o vereador apresentou soluções para tais impedimentos, que segundo o mesmo, essas soluções seriam de fáceis elaborações.

“Se o município não tiver três ou quatro mil reais para fazer uma campanha dessa, pode fechar tudo (...) recurso para tal veio, direto do governo federal, depositado em 03/01/2013 o valor de R$ 1.500,00 para campanha de vacinação anti-rábica, pra onde foi não sei; (...) acredito que na zona rural, todo sitiante, fazendeiro, iria receber os funcionários de braços abertos, que estão levando saúde, atenção, tenho certeza que almoçariam facilmente; (...) ela também considerou que não existia planejamento prévio, sendo que o diretor Edinho já havia pedido mil dozes de vacina ao Governo Federal, havia acordado com outras secretarias, como serviços urbanos e meio ambiente, para dar apoio logístico a campanha; (...) e por fim a gerente apontou que não existe obrigatoriedade na ação, mas será que todo beneficio para a população tem que ser cobrado por lei, ou tem que ter iniciativa do poder publico, com gerentes inteligentes; (...) vetou uma campanha planejada, mas não apresentou uma solução”, enfatiza o vereador.

A campanha traria muitos benefícios aos sitiantes e fazendeiros, que muitas vezes não tem condições de vir a cidade buscar a vacina, se adiantaria a possíveis futuros problemas, prevenindo que tal doença se alastre. Segundo o próprio setor de vigilância sanitária, tal ação não é feita na zona rural do município a três anos.

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