O Brasil registrou 174.003 casos prováveis de febre pelo vírus da zika no Brasil em 2016, até o dia 9 de julho, segundo novo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Desde o último boletim, foram 8.071 novos casos de zika registrados no país.
Não houve novas mortes de adultos pelo vírus da zika desde o último boletim: há apenas uma morte registrada em 2016 no Rio de Janeiro. Três outras mortes pelo vírus tinham ocorrido em 2015.
O estado com maior número infecções pelo vírus da zika até o momento é a Bahia, com 48.010 casos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 46.022 casos. A região com maior taxa de incidência de zika é o Centro-Oeste, com 172,7 casos a cada 100 mil habitatnes. Os estados com maior taxa de incidência são Mato Grosso, Bahia, Rio de Janeiro e Tocantins.
Dengue
Até 9 de jujho, foram registrados 1.399.480 casos prováveis de dengue. O número é ligeiramente menor em comparação ao mesmo período do ano passado: 1.441.131. O ano de 2015 foi recordista de dengue: ao todo, foram 1.649.008 casos, maior número registrado na série histórica, iniciada em 1990. As regiões Centro-Oeste e Sudeste têm as maiores taxas de incidência de dengue: 999,6 casos por 100 mil habitantes e 976,6 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. Em 2016, foram confirmadas 419 mortes por dengue e 639 casos de dengue grave. Apesar de o número de casos da doença estar quase tão alto quanto no ano passado, o número de mortes diminuiu 47% em relação a 2015 (789 mortes).
Chikungunya
Foram 169.656 casos prováveis de chikungunya no país até o dia 9 de julho. Desde o último boletim, foram registrados 31.848 novos casos. A região com maior taxa de incidência da infecção foi o Nordeste, com 267,8 casos por 100 mil habitantes. Neste ano, foram confirmadas 38 mortes por chikungunya, principalmente entre idosos. A mediana da idade das vítimas foi de 71 anos.
Em 2015, o país tinha registrado 38.332 casos prováveis de febre de chikungunya.
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