O inglês Christopher Taylor, que hackeou 772 webcams de mulheres em 39 países, virou alvo do FBI (polícia federal dos EUA), de acordo com informações publicadas pela Justiça britânica nesta terça-feira (27/10).
Agentes dos FBI conseguiram acessar o computador de Christopher e descobriram que ele tinha vídeos registrando relações sexuais de algumas das suas vítimas americanas.
Entre agosto de 2012 e julho de 2015, o inglês espiou centenas de mulheres nuas ou tendo relações sexuais. O hacker induzia as vítimas a clicarem num link que baixava automaticamente um software que lhe garantia acesso às imagens das webcams delas.
A partir do computador hackeado de uma universitária no estado da Geórgia (EUA), que disparou um alerta de segurança, o golpe foi descoberto, e o FBI chegou a Christopher, que é casado.
Ao ser interrogado por agentes da Polícia de Manchester e do FBI, o inglês admitiu a invasão de privacidade.
Os EUA pediram a extradição do inglês, que pode ser condenado a 20 anos de prisão. Uma audiência nesta semana pode selar o destino de Christopher.
Em declaração a um juiz de Londres (Inglaterra), Christopher e a esposa ameaçaram se suicidar caso a extradição seja aprovada, contou o "Daily Mail".
"Eu ficaria muito preocupada com o que pudesse acontecer com ele lá (nos EUA) porque vi programas sobre prisões americanas", disse a esposa do hacker.
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