O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou a um acordo nesta terça-feira (4) para impulsionar a cooperação antiterrorista. Foi durante conversa telefônica com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o presidente francês, François Hollande, após o atentado contra o metrô de São Petersburgo, na Rússia. A informação é da Agência EFE.
"Os interlocutores destacaram a importância de ampliar a cooperação a fim de combater a ameaça terrorista que é comum a todos os países", informou o Kremlin em nota.
Além disso, os líderes "concordaram em ativar a troca de informação entre os serviços secretos" dos três países, acrescentou o governo russo na nota.
Merkel e Hollande aproveitaram a conversa para expressar ao chefe do Kremlin condolências e lhe pedir que transmitisse o pesar aos familiares dos mortos no atentado.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que o atentado contra o metrô de São Petersburgo, no qual morreram 14 pessoas, é um desafio para o povo russo e para o presidente.
Peskov ressaltou que, seja como for, as autoridades russas seguirão reforçando o trabalho contra o terrorismo em todas as suas manifestações e lembrou "a postura muito firme" do chefe do Kremlin na luta contra essa praga.
O porta-voz lembrou que "a Rússia, assim como outros países, se encontra na linha de frente dessa luta e que "nenhum país no mundo pôde até agora derrotar sozinho o terrorismo".
Sobre essa questão, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, assegurou que o atentado contra a segunda maior cidade do país demonstra a necessidade de aglutinar os esforços contra o terrorismo, algo que Putin pediu em seu retorno à ONU em setembro de 2015, antes de enviar tropas à Síria.
O porta-voz do Kremlin destacou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, telefonou ontem à noite para Putin para manifestar condolências e solidariedade ao povo russo.
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