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Suspeito de ataque a base naval nos EUA é morto, diz polícia

G1

Um suspeito pelo ataque a um edifício da marinha nos EUA nesta segunda-feira (16) foi morto, informou Cathy Lanier, chefe de polícia de Washington. A policial acrescentou que outros dois suspeitos estão sendo procurados, um homem branco e outro negro, ambos vestindo roupas militares.

Em comunicado, a marinha informou que "várias pessoas" foram baleadas e há relatos de mortes depois que ao menos um homem abriu fogo no edifício. Equipes de emergência permanecem no local. Em entrevista para a imprensa, o prefeito do Distrito de Columbia, Vincent Gray, disse que quatro pessoas ficaram feridas e o tiroteio foi um "incidente isolado". Segundo a rede BBC, quatro pessoas teriam morrido, mas não há confirmação oficial.

A rede CNN e a agência de notícias Associated Press informam que ao menos 10 pessoas estariam feridas. As três vítimas que chegaram ao Washington Hospital Center estão conscientes, embora em situação crítica, disse a médica chefe do hospital, Janis Orlowski, em entrevista coletiva. Segundo ela, há uma mulher com ferimentos de bala no ombro e na mão.

O presidente americano Barack Obama disse que foi informado sobre o ataque: "Esses homens e mulheres estavam trabalhando, fazendo seu trabalho, nos protegendo". Obama disse ainda que quer que autoridades federais e locais trabalhem juntas na investigação e que fará tudo para que os autores sejam responsabilizados.

A polícia informou que as famílias devem se reunir no estacionamento do Estádio Nacional.

O tiroteio levou à suspensão de voos do aeroporto Ronald Reagan, de Washington. Chris Paolino, porta-voz do aeroporto, disse que as aeronaves que chegam podem seguir pousando e que o edifício permanece aberto aos passageiros, embora todas as partidas tenham sido suspensas temporariamente.

O tiroteio ocorreu às 8h20 locais (9h20 de Brasília) em um edifício que pertence a um complexo da marinha americana onde trabalham 3 mil pessoas. A base naval data do século 18 e é mais antiga instalação da Marinha dos EUA. O local abriga um museu e a residência do chefe de operações navais, além de ser responsável pelo desenvolvimento de armas, entre outras funções.

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