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Tristeza é o sentimento que mais predomina no mundo, diz pesquisa

Segundo o relatório, 25% dos entrevistados experimentou tristeza. (Steve Debenport/Getty Images) Segundo o relatório, 25% dos entrevistados experimentou tristeza. (Steve Debenport/Getty Images)

Tristeza, raiva e medo. Estes são os sentimentos que predominaram em 2018 em todo o mundo, indica relatório global produzido pelo Instituto Gallup. De acordo com o documento, estas três emoções atingiram níveis recordes pelo segundo ano consecutivo. Entre os países mais tristes estão Chade, Níger, Serra Leoa, Iraque e Irã – nações afetadas por crises políticas e/ou econômicas. Apesar disso, a América Latina parece estar mais sorridentes do que nunca, especialmente a população do Paraguai, que recuperou o título de país mais positivo e feliz do mundo.

O levantamento ainda apontou que apesar das emoções negativas terem predominado em 2018, os níveis de stress apresentaram um leve declínio – exceto nos Estados Unidos, cuja porcentagem chegou a 55% dos entrevistados. A média global foi de 35%. Diante dos dados, a pesquisa concluiu que o nível de infelicidade no mundo é semelhante ao encontrado em 2017.

Negatividade

De acordo com o relatório, em 2018, cerca de 4 em cada 10 pessoas disseram ter se sentido preocupada no dia anterior à entrevista, enquanto 3 em cada 10 revelaram sentir muita dor física. Além disso, 33% dos participantes contou estar estressado e 25% experimentou tristeza. Já 22% das pessoas sentiram raiva.

Nos últimos 12 meses, o país que mais apresentou sentimentos negativos foi o Chade, localizado no continente Africano. Por lá predomina a recessão econômica desde 2014 e o padrão de vida está em queda livre. A pobreza extrema afeta 6 dos 15 milhões de habitantes: 72% dos entrevistados revelaram dificuldades para conseguir comprar alimentos básicos em algum momento do ano passado. Segundo o texto, “a pontuação geral do país reflete, pelo menos em parte, a violência, o deslocamento e o colapso dos serviços básicos que afetaram milhares de famílias”. Além disso, durante a maior parte de 2018 o governo proibiu o acesso à internet. 

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