Tragédia

Acusado do feminicídio em Itaporã foi preso nesta segunda-feira

Sérgio Brizola, conhecido como “Gringo”, Foi preso nesta segunda -feira

Local onde Sérgio estava foragido, com ele a suposta arma usada no crime. Foto: Divulgação Polícia Civil. Local onde Sérgio estava foragido, com ele a suposta arma usada no crime. Foto: Divulgação Polícia Civil.

Sérgio Brizola, conhecido como “Gringo”, foi preso nesta segunda-feira (05) pelo assassinato de Simone Alves Siqueira, de 31 anos, que aconteceu na última terça-feira (5), em uma granja na cidade de Itaporã. 

 O crime chocou a comunidade local, especialmente por suas circunstâncias.

Durante o interrogatório, Sérgio optou por permanecer em silêncio, enquanto a polícia apreendeu a arma que supostamente foi utilizada para cometer o crime.

**O caso**

Simone foi brutalmente assassinada com um tiro na cabeça pelo ex-marido, apenas algumas horas após ter atualizado seu status de relacionamento nas redes sociais para assumir um novo namoro. Mesmo após o término do relacionamento, os dois continuavam a residir na mesma propriedade rural, porém em casas separadas. Na noite de segunda-feira (4), Simone fez a alteração em seu perfil, revelando seu novo relacionamento.

Na manhã seguinte, ela se levantou, deixou sua filha no ponto de ônibus para ir à escola e retornou para casa, onde teve um momento de interação com Sérgio, antes de cada um seguir para o trabalho em granjas distintas. O que deveria ser uma rotina normal se transformou em tragédia: após notarem a ausência da filha em casa, uma testemunha foi à procura dela e encontrou Simone morta próximo à granja.

Após cometer o crime, Sérgio fugiu em um veículo Corsa Classic Life, de cor prata, que pertencia a um colega de trabalho na granja. Em um alerta prévio, Simone havia registrado um boletim de ocorrência contra o ex-marido no dia 25 de outubro, relatando perseguições e solicitando uma medida protetiva.

A violência de gênero continua a ser uma questão alarmante, e este caso ressalta a importância de se ouvir e proteger as vítimas. As autoridades permanecem investigando o caso, enquanto a comunidade aguarda justiça para Simone.

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