Igor Pouchain Matela e Carla Hirt foram presos na madrugada de 18 de julho no Leblon, durante uma das manifestações em que mais intensos foram os atos de violência.
Carla foi detida no momento em que, segundo a polícia, atirava pedras na vidraça de uma loja e Igor por ter desacatado os policiais que a prenderam. Segundo os policiais de plantão, ambos se identificaram como agentes da Abin - Agência Brasileira de Inteligência, órgão do Governo destinado a "serviços secretos". No momento, suspeita-se que atuavam como agentes infiltrados nos protestos.
O caso está sendo investigado pela CEIV - Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo - e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
A Abin negou ter agentes infiltrados nos movimentos sociais, garantindo “desconhecer a prisão ou a autuação de servidor de seu quadro em 18 de julho ou nos dias subsequentes na cidade do Rio”, além de ressaltar que “o sigilo dos nomes dos integrantes da Abin é garantido pela lei 9.883, de dezembro de 1999, sendo, portanto, vedada a sua publicação, inclusive em atos oficiais”.
O nome de Igor consta do Diário Oficial da União em emissão de 2008, no qual aparece como nomeado para atuar junto ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, órgão ao qual a Abin está subordinada.
Há denúncias, ademais, de agentes policiais civis e militares infiltrados nos movimentos sociais, tanto incitando quanto praticando atos de violência e vandalismo.
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fonte: Folha Política
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