Policial

Após oito anos da tragédia na Boate Kiss, réus ainda não foram julgados

Júri popular foi transferido para capital do Rio Grande do Sul, mas ainda não possui data para acontecer

Fachada da Boate Kiss com homenagens às vítimas (Foto: Reprodução/Leandro LV) Fachada da Boate Kiss com homenagens às vítimas (Foto: Reprodução/Leandro LV)

Nesta quarta-feira (27), se completa oito anos do incêndio que matou 242 na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), após quase uma década do incidente, os réus ainda aguardam o júri popular, sem data para acontecer.

Sobre a fachada da boate, foi grifado a frase: “kiss, oito anos de impunidade”, que reforça o sentimento de revolta das pessoas que presenciaram a tragédia, de acordo com o portal Jornal do Brasil.

No processo criminal, os empresários e sócios da boate Kiss, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, além do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor do grupo musical, Luciano Bonilha Leão, respondem por homicídio simples consumado 242 vezes, por causa do número de mortos e por 636 tentativas de homicídio, de acordo com o número de feridos.

No ano passado, os réus Elissandro, Mauro e Marcelo conseguiram, na justiça, que o julgamento pelo júri popular fosse transferido da comarca de Santa Maria para um foro na capital, Porto Alegre.

O MP-RS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) opinou para que Luciano Bonilha também tivesse o desaforamento concedido, embora ele não tivesse requisitado a medida. Dessa forma, todos os réus poderão ser julgados numa única data e pelo mesmo júri.

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