Os investigadores de polícia Antônio Marcos Roque da Silva, 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, de 50 anos, mortos com tiro na nunca, no começo da noite de ontem (9), na Rua Joaquim Murtinho, investigavam assalto milionário a uma joalheria, na Avenida Calógeras, em Campo Grande.
Na ocasião, foram levadas duas correntes de ouro, 58 gramas de ouro, 16 gramas de ouro branco, aproximadamente 300 peças com brilhantes, lâminas de cheque e R$ 4,8 mil em dinheiro.
Conforme apurado pelo Campo Grande News, a vítima de 59 anos contou que por volta das 8h do dia 21 de maio, chegava na joalheria e subia as escadas com uma sacola com o ouro, as lâminas de cheque o dinheiro, quando foi abordado por trás pelo ladrão armado, que usava máscara e boné, anunciado o assalto.
Após o roubo, o ladrão tentou atirar na vítima, segundo depoimento dele à polícia, mas a arma falhou. O bandido, então, fugiu com um comparsa de motocicleta que o esperava na frente da loja. O comerciante disse que não conseguiu ver o rosto do ladrão, mas observou que ele tinha uma tatuagem na mão direita, entre o dedo polegar e o indicador.
Mortes - Ontem, os policiais chegaram até Willian Cormelato, que seria o vigilante da joalheria. Apesar de apenas suspeito, ele foi preso por ter mandado em aberto por violência doméstica.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas, após depoimento, ele indicou o nome de Ozeias Silveira, que também trabalhava como segurança.
Os investigadores foram até a casa do segundo suspeito e Ozeias também acabou conduzido à delegacia. No caminho, na Rua Joaquim Murtinho, ele tirou um revólver 38 de um pochete e atingiu os dois policiais na nuca.
A policia ainda não explicou porque Ozeias foi levado mesmo sem mandado de prisão ou qualquer outro tipo de intimação formal.
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