Nesta quinta-feira (29) saiu a sentença dos envolvidos na morte de Douglas Sarat de Moraes, de 18 anos, vítima do “tribunal do crime”, em julho de 2018. O rapaz foi encontrado morto com um tiro na cabeça e ‘desovado’, com mãos e pés amarrados, na manhã de um domingo, 29 de julho, na estrada que liga os bairros Estrela Verá e Jardim Guaicurus, em Dourados.
Na época do ocorrido, após investigações, a equipe policial prendeu um homem identificado como Luiz Henrique de Paula, de 30 anos, vulgo abacaxi, que de acordo com a sentença proferida pelo júri nesta semana, foi condenado a 19 anos e três meses pelo crime.
Outro envolvido, identificado como Alisson Borges de Brito, 27, o quati, foi condenado a 22 anos de prisão e Marcos de Souza Soares, de 36 anos, chamado de maninho, foi condenado a 19 anos pelo envolvimento no assassinato.
Em 2018, outras duas pessoas foram apontadas como envolvidas na execução, mas não há registro de júri.
Caso
Douglas Sarat Moraes foi encontrado por populares com as mãos e os pés amarrados com corda de náilon. Ele foi executado com tiro na cabeça que transfixou o rosto, sendo mais uma vítima da guerra envolvendo facções criminosas em todo país.
Antes de ser executado, ele foi atraído para um barraco no bairro Estrela Verá, onde foi torturado.
Entretanto, antes de ser morto, ele gravou um vídeo. Nas imagens, ele foi obrigado a dizer para que os membros do Comando Vermelho – originária dos morros do Rio de Janeiro – não se deslocassem ao Mato Grosso do Sul, sob ameaça de morte por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
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