Quem matou a jovem Carla Santana de Magalhães, 25 anos, fez isso no mesmo dia em que ela gritou por socorro, por volta das 19h do dia 30, disse estar sendo "roubada" e não foi mais localizada. O Campo Grande News apurou que as condições em que o corpo da vítima foi achado, nesta manhã, na Rua Nova Tiradentes, indicam a morte há mais de dois dias.
A causa da morte foi esgorjamento, como é chamado pela medicina legal um corte profundo no pescoço, do tipo sofrido pela jovem. O assassino usou instrumento cortante e produziu ferimento profundo na parte da frente do pescoço, atingindo veias essenciais para a circulação.
Carla perdeu muito sangue antes de morrer, sugere a forma usada pelo matador. Fica claro, também, que o assassinato foi cometido em outro lugar.
O corpo dela foi abandonado, nu, na calçada de um comércio na mesma rua onde morava no Bairro Tiradentes. Não havia marcas de sangramento aparente no lugar.
Até agora, nenhum detalhe foi divulgado pela Polícia Civil sobre a investigação. Amigas da jovem apontaram que ela estava mantendo contato com um homem de 55 anos com quem já teve relacionamento, mas não sabiam se havia algum tipo de encontro marcado.
Corre na DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) o inquérito sobre o caso. Já foi tomado o depoimento de testemunhas, em número não precisado. Toda as hipóteses, incluindo o feminicídio, são apuradas.
Agonia - A localização do corpo de Carla, nesta manhã, pelo irmão e por um primo, encerrou de forma trágica a procura que começou na terça-feira a noite, quanto a família registrou o boletim de ocorrência.
Segundo o relato, Carla havia saído para comprar café, e ao chegar na porta de casa, foi levada. De dentro de casa, foi ouvido o grito dela afirmando à mãe que estava sendo "roubada".
Ficaram no local a máscara de proteção, o celular e o café que havia ido comprar.
A família vai fazer o velório só amanhã. O sepultamento será no Cemitério Santo Amaro.
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