Brutalidade

Dois são presos por morte brutal de idoso atacado a pauladas, pedradas e facadas

Mesmo sem esboçar reação, vendedor de utensílios domésticos, de 67 anos, foi brutalmente atacado por grupo que tentava roubar seu dinheiro

Agentes do SIG de Dourados deram apoio à operação que prendeu acusados pelo assassinato (Foto: 94FM) Agentes do SIG de Dourados deram apoio à operação que prendeu acusados pelo assassinato (Foto: 94FM)

Dois homens foram presos apontados como autores do brutal assassinato do vendedor José Evangelista Filho, de 67 anos, encontrado morto, com ferimentos na cabeça, às 20h30 do dia 15 de maio na Aldeia Lagoa Rica, em Douradina. Segundo a Polícia Civil, na companhia de três menores de idade, eles mataram o idoso a pauladas, pedradas e facadas. As investigações apontaram que o crime aconteceu numa tentativa de assalto na qual a vítima sequer esboçou reação.

As prisões foram feitas por policiais civis daquele município com apoio do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Dourados. Delo Canteiro da Silva e Maiquelo Hilton Turíbio, que não tiveram as idades divulgadas, foram indiciados por latrocínio, que é o roubo seguido de morte. A pena máxima prevista em lei, nesses casos, pode chegar a 30 anos de prisão.

Conforme a Polícia Civil de Douradina, esse crime bárbaro provocou revolta na população, porque José Evangelista era um conhecido vendedor de alimentos e utensílios domésticos da região. Moradores da aldeia o tinham como uma pessoa que muito ajudava a comunidade.

 

Dois homens foram presos acusados pelo crime; além deles, três menores de idade teriam participado do ataque brutal (Foto: 94FM)

 

 

 

Durante as investigações, foi apurado que os autores tentaram roubar o dinheiro do vendedor. Os dois homens maiores de idade e três adolescentes teriam decidido matar a vítima mesmo que ela não esboçasse reação, por medo de serem reconhecidos.

Ainda segundo a polícia, os autores do crime utilizaram de pedras, paus e facas para matar o idoso. Apesar de toda essa brutalidade, não conseguiram levar o dinheiro que almejavam, por que estava guardado em uma pasta escondida atrás do banco da Kombi conduzida pela vítima.

 

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