A Justiça de Campo Grande concedeu liberdade provisória a empresário de 37 anos, investigado por armazenar material pornográfico infantil e preso na Operação Deep Caught, deflagrada em outubro deste ano.
A decisão é da 2ª Vara Criminal de Campo Grande, publicada nesta sexta-feira (27) no Diário da Justiça. O empresário não pode se ausentar da cidade, somente com autorização judicial.
O empresário foi preso no dia 29 de outubro, na 3ª fase da Operação Deep Caught, deflagrada pela Polícia Civil contra abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes praticados na internet.
Preso no Vilas Boas, o empresário contou que, quando tinha 10 anos, foi violentado por dois adolescentes, sobrinhos da madrasta. Aos 17 anos, começou a acessar o conteúdo pornográfico após um amigo ensinar a fazer a busca.
O empresário assumiu que é viciado em sexo e assistia o conteúdo durante a madrugada, quando a esposa e os dois filhos, de 9 e 14 anos, estavam dormindo. A mulher sabia que ele acessava material pornográfico na internet, mas não sabia que era infantil.
As imagens foram encontradas no notebook do empresário, que estava no quarto do filho de 9 anos. Ele assumiu que durante um tempo parou de baixar o conteúdo, mas que tinha voltado em outubro.
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