Dourados Agora
Empresas criadas de fachada eram parceiras da rede de esquema instalado nas secretarias de Saúde e Obras, na cidade de Douradina. Durante coletiva à imprensa sobre a operação “Pactum Sceleris”, a Promotora de Justiça do Gaeco Claudia Loureiro Ocariz Almirão disse que essas empresas eram criadas em nomes de 'laranjas' e sempre venciam as licitações.
Com a participação dos secretários de Saúde e Obras e de alguns funcionários públicos, vários esquemas eram realizados na administração municipal, entre eles, segundo a promotora, a prática de preços superiores ao de mercado de forma a desviar o dinheiro público.
Cláudia informou que não há um levantamento do rombo causado aos cofres públicos, no entanto, o valor deve ser grande. "Somente após analisarmos toda a documentação apreendida é que vamos saber o valor do prejuízo", disse a promotora.
O Ministério Público Estadual instaurou inquéritos civis e procedimentos de investigação criminal. O prefeito municipal Darcy Freire não é alvo no criminal, diz a promotora, no entanto o MPE vai entrar com pedido de afastamento do prefeito do cargo, além dos demais servidores da prefeitura envolvido no crime.
A operação é resultado de quatro meses de investigações voltadas a apurar crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, concussão, prevaricação, ameaça, fraude à licitação e formação de quadrilha, desencadeados por servidores públicos lotados na Prefeitura Municipal de Douradina e por particulares, entre eles empresas de Dourados, responsáveis por obras naquele município.
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