Desaparecido desde maio deste ano, o paraguaio Adilson Gabriel Ortiz, 28, foi assassinado e teve o corpo jogado em uma fossa na colônia Lorito Picada, a 35 km de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS).
Os restos mortais foram encontrados nesta terça-feira (8). Investigadores da Polícia Nacional suspeitam que ele tenha sido assassinado no mesmo dia do desaparecimento e o corpo jogado no buraco.
Na época, familiares de Adilson denunciaram o desaparecimento e informaram que o rapaz sumiu enquanto trabalhava em lavouras de maconha no Departamento (equivalente a Estado) de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero.
O comissário de polícia Feliciano Martínez informou ao jornal Última Hora que o principal suspeito do crime é um companheiro de trabalho do rapaz. Entretanto, não descarta possível envolvimento do responsável pela contratação para o trabalho ilegal.
Após o desaparecimento, em maio, familiares do rapaz fizeram protestos em frente ao Ministério Público em Pedro Juan Caballero para cobrar investigação do caso.
Policiais da fronteira afirmam que muitos desaparecidos na Linha Internacional, principalmente jovens, são sequestrados e obrigados a trabalhar como escravos nas lavouras de maconha. Aqueles que tentam escapar são mortos e os corpos abandonados na mata.
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