Justiça

Homem que matou garota a pedradas é condenado a 16 anos de prisão

Nesta tarde, Felipe foi condenado a cumprir pena por homicídio doloso, qualificado por meio cruel e feminicídio

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O pedreiro Felipe Castro de Souza, 24 anos, foi condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato de uma adolescente de 15 anos, crime que aconteceu em maio de 2018. O rapaz passou por julgamento nesta sexta-feira (15) e afirmou em júri que “perdeu o controle” após a vítima afirmar ter HIV.

Nesta tarde, Felipe foi condenado a cumprir pena em regime fechado por homicídio doloso, qualificado por meio cruel e feminicídio.

Em depoimento, confessou o crime e afirmou que perdeu o controle após ouvir da adolescente que havia contraído HIV. Felipe lembrou que no dia do assassinato encontrou a vítima na casa de um amigo, no Jardim Tijuca. Os dois se conheciam há três anos, já tinham ficado algumas vezes e resolveram ir embora juntos, na bicicleta dele.

Segundo ele, por sugestão da adolescente, pararam em um matagal e ali mantiveram relação sexual. Pouco antes de ir embora, a jovem teria dito que tinha namorado, mas o deixaria para ficar com Felipe. O rapaz afirmou aos jurados que na época também namorava e disse que não ficaria com a jovem.

Nervosa, a adolescente teria dito que era soropositiva e ia contar sobre a relação dos dois para a namorada dele. Neste momento deus duas pedradas na cabeça da vítima. “Perdi o controle, pensei em mim, na Helena, na doença, agi por impulso, sem pensar nas consequências, não queria matar ela”, disse.

Enquanto o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) insistiu na condenação por homicídio qualificado, o defesa alegou que Felipe agiu “sob forte emoção”, logo depois “à injusta provocação da vítima”. Pediu também a exclusão das qualificadoras. Ainda assim, o conselho de sentença, pela maioria dos votos, condenou o réu pelo crime.

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