A justiça de Dourados acatou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e transformou em réus os 11 comercianciantes de gás de cozinha de Dourados, Nova Andradina e Campo Grande. O esquema, que estava sendo investigado pela Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), teve a operação "Larissa Freire", desencadeada no dia 27 de março deste ano. Na ocasição foram feitos 15 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos e casas de comerciantes do ramo de venda de gás de cozinha e peloelo menos oito pessoas tiveram prisões preventivas.
A denuncia foi aceita pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Dourados Luiz Alberto de Moura Filho, argumentando que empresários montaram esquema para controlar preço e pontos de venda do gás de cozinha.
Além de acatar a denúncia, o juiz aceitou o pedido de compartilhamento das provas levantadas, incluindo hora e horas de conversas telefônicas entre os envolvidos, para que os dados sejam encaminhados para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), ANP (Agência Nacional do Petróleo) e ao Procon de Dourados, para instauração de procedimentos administrativos.
Segundo o site Campo Grande News, o juiz determinou o desmembramento da ação, já que dos oito empresários presos no dia 27, dois permanecem presos, que também foram flagrados também por porte ilegal de arma. Segundo o MP, os dois eram os mais atuantes nas ameaças e coações para fazer valer as normas do cartel.
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