O juiz Luiz Alberto de Moura Filho determinou nesta quinta-feira (7) a devolução de R$ 450.050,00 apreendidos na casa do empresário José Pereira Barreto, de 38 anos, alvo de um atentado a tiros ocorrido no final da tarde de 13 de fevereiro em Dourados. Na ocasião, também foram encontradas duas armas com a vítima da tentativa de homicídio, o que motivou sua prisão em flagrante mesmo durante a internação hospitalar.
No despacho proferido hoje, o magistrado da 1ª Vara Criminal de Dourados acatou a tese da defesa de Barreto mesmo com parecer contrário do MPE-MS (Ministério Público Estadual). Os advogados requereram a restituição dos valores sob alegação de que são oriundos de empresa de turismo do empresário, responsável por uma renda estimada em R$ 2 milhões nos 12 meses recentes.
“Denota-se que os valores apreendidos não se referem aos crimes pelo qual o ora requerente foi autuado em flagrante, além de ter o mesmo provado a origem lícita e a propriedade dos referidos valores. Logo, a quantia pleiteada não interessa ao processo criminal”, despachou o juiz.
Em 14 de fevereiro, esse mesmo magistrado havia concedido a liberdade provisória para Barreto mediante o pagamento de fiança arbitrada em 10 salários mínimos, quase R$ 10 mil. Isso porque o empresário ficou sob custódia policial durante o período de internação hospitalar após ser preso em flagrante por crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Empresário foi baleado duas vezes em atentato ocorrido em Dourados (Foto: 94FM)
Na ocasião, o delegado regional de Dourados, Lupércio Degerone, informou que além da fortuna encontrada na casa de Barreto e de R$ 63,605 mil na caminhonete que ele conduzia quando foi alvo do atentado, houve o flagrante de porte de uma pistola calibre 380 e outra calibre 9 milímetros.
Acusados de serem os mandantes da tentativa de homicídio contra o empresário, Pedro Jorge Braga Cancio Junior, de 29 anos, seu funcionário, e Valdirene Fiorentino da Silva, de 35 anos, sua esposa, estão presos com outros envolvidos, David Jhonatan dos Santos, 29 anos, Paulo Vitor dos Santos, 32 anos, e Leandro Alves Gonçalves, 24 anos, pagos para contratar os executores do atentado, Charles Barros de Lima Ribeiro, 21 anos, e João Paulo Alves Cardoso, 26 anos. (clique aqui para ler mais)
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