A quadrilha que sequestrou e roubou uma vendedora de joias na última sexta-feira (13), em uma estrada próximo a Bandeirantes a 68 quilômetros de Campo Grande, acabou presa pela Polícia Militar, nesta segunda-feira (16). O mentor do assalto disse ter escolhido a sua vítima pelo Facebook.
Quando preso no bairro Guanandi, Denner dos Santos Campos acabou entregando os comparsas e o homem que havia comprado as joias em Campo Grande pagando o valor de R$ 90 mil pelo mostruário roubado durante o sequestro relâmpago.
Com Denner a polícia encontrou o valor de R$ 5 mil sendo que em outra residência de seu comparsa foi encontrado o valor de R$ 17.886. O restante do dinheiro da venda das joias teria sido parcelado pelo receptador, que alegou aos policiais que não sabia que as joias seriam roubadas.
Denner disse que encontrou a vítima no Facebook, e que se passou por cliente para roubar as joias da vendedora. Ele teria ido até ela e feito a compra das peças dando um cheque afirmando que era de seu patrão, e que iria resgatar a lâmina de cheque marcando com a vendedora de trazer as joias sendo que iria ser paga e dinheiro.
Durante o trajeto na rodovia, a vendedora foi surpreendida pela quadrilha sendo sequestrada. No dia do crime a vítima contou, que seguia para a casa de um cliente em Bandeirantes, quando passou pela MS-340. Em determinado momento, viu um HB20 branco, com capô aberto, como se estivesse com alguma falha mecânica. Assim que ia passar pelo carro, os três ocupantes desceram e a abordaram.
Usando máscaras, dois dos bandidos entraram no carro da vítima e a levaram até uma estrada vicinal. Lá, pegaram as joias que ela tinha no mostruário, a aliança dela e mais R$ 5 mil em dinheiro que a mulher levava na bolsa, além de várias folhas de cheque de clientes. Depois, os assaltantes pararam o carro. Então, eles desceram e desconectaram um cabo de vela, deixando a vítima dentro do veículo. Ela foi obrigada a ficar com a cabeça abaixada enquanto os suspeitos fugiam. Aproximadamente 15 minutos depois, a vítima saiu do carro e pediu ajuda a funcionários da CCR MSVia, que acionaram a polícia.
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