O MPE (Ministério Público Estadual), por meio do Promotor de Justiça William Marra Silva Júnior, titular da Promotoria de Justiça de Sete Quedas, ofereceu denúncia, nesta terça-feira (21), por homicídio doloso, exercício ilegal da medicina, falsa identidade, além do crime de desobediência, contra o falso médico Marx Honorato Ortiz que atuava no hospital municipal de Paranhos.
Segundo apurou a investigação, ele utilizou-se dos documentos médicos outro profissional para ser contratado pela unidade de saúde.
Junto com a denúncia, o Ministério Público Estadual também pediu a prisão preventiva do falso médico como garantia da ordem pública e garantia da aplicação da lei penal, pois segundo a investigação policial, o falso médico não compareceu a delegacia para prestar depoimento, além do que há informações de que estaria exercendo ilegalmente a medicina em outros hospitais, bem como estaria se escondendo na Bolívia (local onde supostamente teria estudado) desde que o fato veio à tona.
Assim, a prisão preventiva do falso médico encontra fundamento tanto na necessidade de assegurar a aplicação da lei penal, quanto para garantir a ordem pública, haja vista a gravidade concreta dos crimes praticados (homicídio doloso, exercício irregular da medicina, falsa identidade e desobediência) e a possibilidade também concreta do denunciado de evadir-se para a Bolívia.
O caso foi submetido à análise do Poder Judiciário e, além de poder ser decretada sua prisão preventiva, poderá ser submetido a julgamento perante o júri popular pela prática do crime de homicídio doloso e dos crimes conexos. CURTA O DIÁRIO NO FACEBOOK
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