Policiais e militares paraguaios reforçaram nesta segunda-feira (19) a segurança na Penitenciária Nacional de Tacumbú, na capital Asunción, após uma mulher de 22 anos ser presa após entrar no local com uma banana de dinamite.
O explosivo em gel seria usado em plano de fuga em massa da cadeia que abriga presos ligados à facção brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) e ao Clã Rotela, grupo local que luta com a quadrilha brasileira pelo controle dos presídios paraguaios.
De acordo com o Ministério Público do Paraguai, o explosivo estava em um pacote com papel higiênico, farinha e azeite levado por Bianca Elizabeth Urunaga ao preso identificado como Carlos Duarte.
Em entrevista coletiva, a ministra da Justiça do Paraguai Cecília Pérez Rivas, disse que o preso se negou a receber a encomenda. Segundo ela, Duarte não faz parte de nenhuma facção criminosa.
A ministra informou que a mulher presa é filha de um funcionário do presídio e teria recebido ajuda para facilitar o acesso à penitenciária com o explosivo. Já Bianca alegou que outra pessoa, à qual não alegou não conhecer, lhe repassou o pacote para ser entregue ao preso.
Cecília Pérez Rivas disse que o explosivo era em quantidade suficiente para derrubar paredes e provocar uma fuga em massa. Bianca foi presa e levada para prestar depoimento.
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