Policial

Nenhum segurança "viu" jovem brigar antes de ser morto em show

Um mês e uma semana após o ex-soldado Idenilson da Silva Barros, de 20 anos, ter sido encontrado morto no estacionamento do Jóquei Clube após um show sertanejo, a Polícia Civil não tem pistas que esclareçam os motivos do crime ou que levem até o responsável pela morte. Todos os seguranças do evento, que foram ouvidos pela Polícia, afirmaram que não viram o jovem brigar ou ser retirado a força do local.

À frente das investigações, o delegado Cláudio Martins, da 5ª delegacia de polícia, afirma ter encerrado as oitivas dos 100 seguranças que trabalhavam no dia do show e nenhum deles viu o jovem sendo retirado do camarote do espaço.

“Terminamos de ouvir os seguranças e não houve avanço nas investigações. Nenhum deles diz ter visto nada no dia do show”, diz o delegado.

Martins afirma que outras testemunhas começaram a ser ouvidas essa semana. Sem revelar a ligação deles com Idenilson, o delegado diz que nenhum dos depoimentos prestados à polícia até agora ajudaram na investigação.

Investigações – O que a polícia diz ter de concreto até agora é o laudo pericial feito no corpo do ex-soldado e no local onde ele foi encontrado morto. Segundo o documento, Idenilson morreu depois de ser agredido, atropelado e arrastado por cera de 12 metros.

Marcas que ficaram no local apontam que a vítima foi arrastada por outra pessoa, antes de ser atropelada. Indícios também indicam que o veículo que atropelou o jovem poderia não estar estacionado no Jóquei Clube, já que a peça do carro estava quente e causou queimaduras na vítima.

A partir da peça do veículo, a polícia identificou se tratar de um Hyundai Azera, porém, o delegado diz que o carro e o motorista ainda não foram encontrados.

Outra prova de que Idenilson foi agredido, é que a língua dele tinha marcas de dentes e o corpo apresentava sinais de esganadura no pescoço, características de imobilização.

fonte: Campo Grande News

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