Com as duas primeiras fases realizadas em maio e agosto, a Operação Deep Caught foi às ruas nesta quinta-feira (29) para cumprir 4 mandados de busca, mas voltou à Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) com quatro presos. Os homens tinham em casa material cenas de estupro de crianças e adolescentes.
O artigo 241-B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) prevê pena de 1 a 4 anos de prisão para quem “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”. A punição sobe para de 3 a 6 anos de reclusão se a pessoa compartilhar o conteúdo e para de 4 a 8, caso o acusado seja responsável pela produção.
Conforme a Polícia Civil, dois dos presos também responderão por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
Deep Caught - O nome da operação faz referência ao trabalho investigativo realizado pela Polícia Civil no ambiente da deep web, como é chamada a parte "obscura" da internet, onde costumam atuar os criminosos. A expressão em inglês, equivale a algo buscado na profundeza.
Nas duas últimas edições, a Deep Caught prendeu professores, um deles que atuava em duas escolas públicas de Campo Grande e o outro em colégio privado. A polícia ainda não revelou quem são os presos desta terceira fase.
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