Douradina Informa

As investigações que estão sendo realizadas nesta quarta-feira (20) em Douradina pela Promotoria de Justiça de Itaporã, com apoio do GAECO, já acontecem há 4 meses.

Na operação batizada de “Pactum Sceleris”, voltada ao cumprimento de sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária, dezesseis mandados de busca e apreensão e ainda quatro mandados de condução coercitiva expedidos pelo Juiz de Direito Rubens Witzel Filho, Juiz em substituição legal na comarca de Itaporã (MS).

De acordo com a Promotora Claudia Loureira, foram confirmados as denúncias de desvio de dinheiro público e práticas irregulares na aquisição de medicamentos, algumas existindo há pelo menos oito anos, vindo de outras administrações. Os “esquemas” funcionavam com empresas direcionadas que ganharam o processo licitatório, serviam de faixada e em nomes de terceiros, e que praticavam preço superior ao mercado no intuito de desviar o dinheiro legalizado. Algumas dessas empresa não funcionavam, mas mantinham o contrato com a Prefeitura.

Foram presas três pessoas em Dourados, responsáveis pelas empresas construtoras que prestam obras para Douradina, uma em Ponta Porã, que figurava como proprietária da empresa que presta serviço funerário, além de quatro prisões preventivas em Douradina, sendo dos servidores Francisco de Assis e Devair Soares e os proprietários das empresas de funerária, Evandro Nunes, e farmacêutica, Jovenildo Ribeiro. Também foram recolhidos documentos para investigação.

O Prefeito Darcy Freire não é alvo do procedimento de investigação criminal, mas poderá, por medida cautelosa, ser afastado por tempo indeterminado, juntamente com os servidores investigados.