Investigações apontavam que uma mulher seria a principal responsável, na cidade de Coronel Sapucaia, por abastecer compradores de drogas que seriam comercializadas no varejo na Grande Dourados e em Campo Grande.
Assim, as diligências apontavam que ela não comercializava grandes quantidades de entorpecentes para os padrões da fronteira, mas sim até 300 quilos de maconha e skunk, drogas que eram colocadas em carros de passeio pelos compradores, o que chamaria menos a atenção das forças policiais.
Com esse procedimento, qual seja, de manter a droga por curto período no imóvel em que residiam, a investigada visava diminuir o risco de ser presa em flagrante.
Com essa logística, mensalmente dezenas de veículos eram carregados com as substâncias ilícitas fornecidas pela investigada, conforme a Defron apurou ao efetuar a apreensão de diversas cargas transportadas em automóveis de passeio.
Na quarta-feira, antecedendo a chegada de um comprador, que já havia encomendado certa quantidade de drogas, a investigada atravessou a fronteira e na cidade paraguaia de Capitão Bado buscou, com o auxílio de um comparsa, as substâncias que logo após levadas para o Brasil já seriam retiradas.
Ciente dessa situação, os policiais, ao monitorarem o imóvel onde reside Lurdes Córdoba Paez, “patroa do tráfico”, identificaram o momento em que o automóvel por ela dirigido adentrou ao imóvel, sendo então realizada a abordagem.
No carro e no imóvel foram apreendidos 189,850 quilogramas de maconha, droga que seria destinada a compradores residentes em Ivinhema, conforme dito pela presa. No local foi preso Juan Martin Serna Mora, comparsa da “patroa do tráfico”.
Eles foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico, sendo representado pela decretação de suas prisões preventivas.
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