Para viabilizar a fuga em massa de 75 detentos que cumpriam pena na Penitenciaria Regional de Pedro Juan Caballero, o PCC (Primeiro Comando da Capital) teve que “investir” US$ 1,5 milhão, ou seja, aproximadamente R$ 6 milhões.
Pelo menos é esta a estimativa apresentada por autoridades paraguaias responsáveis pelas investigações, conforme material publicado pelo Portal UOL nesta quarta-feira (5/2).
Dentro da lista de gastos estariam desde custos com a logística necessária para realizar a escavação e transporte dos fugitivos, até as quantias utilizadas para suborno de agentes penitenciários e diretores.
Dos 75 presos que fugiram na madrugada do dia 19 de janeiro, 40 seriam brasileiros e 35 paraguaios.
Informações publicadas no site ABC Color, do Paraguai, afirmam que a facção criminosa brasileira teria realizado o “resgate” de pessoas importantes na recuperação da “estrutura militar” do PCC.
Ainda de acordo com o órgão de imprensa do Paraguai, a fuga teria relação com a disputa pelo comando por completo das atividades criminosas na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os fugitivos estariam aptos a reforçar a “ala operativa” da facção.
CORRUPÇÃO
Autoridades paraguaias declararam estar claro o indício de corrupção. Isso por que as condições da fuga mostram que os presos não tinham preocupação de esconder os 200 sacos de terra. Além disso, alguns detentos chegaram a fugir pelo portão da frente do Presídio Regional de Pedro Juan Caballero.
Conforme o site ABC Color, a ministra declarou há algumas semanas que os responsáveis pela penitenciária foram demitidos. “Fizemos uma denúncia pública em que eram oferecidos US$ 80 mil”, disse a ministra.
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