A ação tem objetivo de buscar elementos de prova e prender um homem que se passava falsamente por policial federal, a fim de solicitar propinas da Organização Criminosa desmantelada na primeira fase, em 22 de setembro do ano passado.
De acordo com a PF, a organização investigada formou um verdadeiro consórcio de grandes contrabandistas, com a criação de uma sofisticada rede de escoamento de cigarros contrabandeados do Paraguai.
Os produtos entravam no país pela fronteira do Mato Grosso do Sul, a qual se estruturava em dois pilares: um sistema logístico de características empresariais e, ainda, a corrupção de policiais cooptados para participar do estratagema criminoso.
O preso foi indiciado pelos crimes de Organização Criminosa (art. 2º da lei n. 12.850/2013) e Tráfico de Influência (art. 332 do Código Penal).
NEPSIS
Segundo a mitologia grega, “Nepsis” significa vigilância interior, estado mental de atenção plena. A operação foi assim batizada em alusão ao cuidado necessária para se combater as sofisticadas atividades criminosas ligadas ao contrabando e à vigilância em relação à própria atividade de fiscalização estatal para conter a corrupção de servidores públicos.
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