Na última quarta-feira (14), a Polícia Militar de Trânsito recebeu informações de que uma mulher, de 35 anos, estaria divulgando em redes sociais mensagens alertando outros participantes de um grupo de WhatsApp da realização de operação blitz policial no município de Nova Andradina.

Conforme divulgou o Jornal da Nova, a equipe de Policiamento de Trânsito estava em operação na rua Walter Hubacher, esquina com a rua Professor João de Lima Paes, quando recebeu a informação de outro policial que estava de folga, que em grupos de WhatsApp, denominado “Novidades Nova Andradina”, uma pessoa havia postado a seguinte frase: “Arrecadação do Governo na esquina da Lotérica na Walter”, fazendo alusão a fiscalização que acontecia naquele momento.

Após confirmar a veracidade da denúncia e identificar a responsável pela mensagem, a Polícia Militar registrou um boletim de ocorrência contra a mulher e apresentou na Delegacia de Polícia Civil.

A Polícia Militar ressalta mais uma vez que ao alertar sobre locais onde há policiamento ostensivo e operações policiais, presta-se um desserviço à população, uma vez que facilita o desvio de criminosos, além de atentar contra a segurança dos próprios policiais que no local buscam, além de prevenir a ocorrência de algum crime, localizar armas, drogas, foragidos da justiça, veículos roubados, condutores inabilitados, entre outros.

A conduta praticada pode incorrer em crime previsto no Artigo 265 do Código Penal, ao atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de utilidade pública. A pena prevista para quem pratica tal crime é de reclusão de um a cinco anos, pena semelhante a quem pratica o crime de estelionato, além de multa.

O Comando do 8º Batalhão de Polícia Militar alerta que toda vez que se confirmar a divulgação de alguma operação policial, com o objetivo de se alertar possíveis infratores e criminosos, todas as medidas legais serão tomadas, inclusive com a prisão em flagrante do autor das mensagens, o qual responderá pelo seu ato irresponsável e criminoso.

A Polícia solicita ainda que a comunidade denuncie tal prática, através do 190, sendo mantido o total anonimato.