Em fiscalização ambiental no lago da usina Sérgio Motta, no rio Paraná e na foz do rio Pardo durante a operação pré-piracema, no município de Ribas do Rio Pardo, policiais militares ambientais de Bataguassu apreenderam ontem (4), 18 redes de pesca armadas no rio, medindo mil metros.
Durante a retirada dos petrechos ilegais foram soltos 20 kg de pescado que estavam vivos e presos às redes. Os infratores proprietários dos petrechos proibidos não foram identificados.
O uso dessas redes de pesca é muito comum na região, pois, nos lagos das Usinas Hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros.
Ocorre que muitos deles armam redes com malha menor à permitida e não identificam.
A legislação só permite também no máximo 100 metros de redes armadas, localizadas pelo menos, a 150 metros de distância uma da outra, porém, muitas vezes, os pescadores profissionais emendam várias redes excedendo a metragem permitida. Este tipo de uso é crime. Pescadores amadores que não podem por lei utilizarem esses petrechos também acabam os utilizando, o que caracteriza crime ambiental.
A manutenção da fiscalização e retirada desses petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização.
Comentários