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Polícia desarticula quadrilha que usava empresa para tráfico de drogas em MS

Operação cumpre sete mandados de prisão e nove mandados de prisão, além do confisco de bens avaliados em R$ 15 milhões - Foto: DOF Operação cumpre sete mandados de prisão e nove mandados de prisão, além do confisco de bens avaliados em R$ 15 milhões - Foto: DOF

Operação policial nesta sexta-feira (3), em Maracaju, mira  empresa de transporte  comandada por família suspeita de esconder atividade criminosa. Denominada 'El Patron', a ação acontece no âmbito da operação Narcos, e tem apoios da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), Delegacia de Ponta Porã, de Anaurilândia, Maracaju, Rio Brilhante, SIG (Setor de Investigações Gerais) de Nova Andradina, DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e Deleagro.

A Operação  cumpre sete mandados de prisão e nove mandados de prisão, além do confisco de bens avaliados em R$ 15 milhões.

Conforme a Polícia Civil, a ação teve início com a apreensão de 33 toneladas de maconha realizada em Maracaju, no dia 26 de agosto de 2020 – até então, considerada a maior do Brasil. Na ocasião, foram presos em flagrante, dois indivíduos que atuavam como ‘batedores’ da carga ilícita.

Dias depois, o motorista da carreta foi preso pela Defron na cidade de Nova Mutum (MT), para onde fugiu. Há oito meses a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira identificaram o proprietário da carga de maconha, e também os demais envolvidos na logística do transporte.

Os policiais descobriram que foi montada uma grande estrutura para enviar entorpecentes aos diversos estados, e que a organização criminosa é liderada por um casal, que atua no ramo de transportes em Maracaju.

Como forma de ‘despistar’ as autoridades, eles simulavam arrendamento ajustados com pessoas físicas e jurídicas, que acabam servindo de ‘laranjas’.

A investigação feita pela Defron e do DOF descobriu também que vários familiares do casal atuaram no caso das 33 toneladas, dentre eles o pai, o irmão e o primo do empresário líder do esquema, cada um desempenhando função específica.

Ele é conhecido como ‘El Patrón’ pelos seus comparsas, sendo o marido da proprietária da transportadora. Em 2021, além de várias cargas menores, a organização criminosa investigada, conseguiu mandar para São Paulo, 23 toneladas de maconha, o que foi motivo, inclusive, da realização de uma grande festa.

Com o lucro desse transporte, ele contratou uma prostituta por R$ 5 mil a diária em SP, sendo que o encontro teria acontecido em Campo Grande.

 

Armas apreendidas na operação 

 

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