Depois de uma varredura na cela que abriga integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) no presídio de Concepción, no Paraguai, a polícia encontrou nesta quarta-feira (6) um celular e 250 gramas de gel de dinamite escondidos na parede. Os objetos estavam dentro de uma meia e de uma caixa de leite. A suspeita é de que agentes penitenciários podem estar envolvidos na entrega do material.
Na cela estavam quatro integrantes da facção criminosa. Eles foram identificados como Andrés Rafael Escurra, Alejandro Garay, Víctor Vallejos Ortega e Arnaldo Fernández Ramírez. O caso segue sob investigação das autoridades paraguaias.
Segundo o site ABC Color, antes da apreensão da dinamite, o Ministério da Justiça já estava em alerta em razão de dois episódios específicos relacionados com agentes penitenciários. Descontentes com a falta de pagamento, alguns agentes passaram encaminhar áudios dizendo que “ia correr sangue e ameaçaram colocar bomba na penitenciária”.
Na virada do ano, conforme o site, foi anunciado pelo Ministério da Justiça, de que o contrato de alguns agentes penitenciários não seriam renovados, devido a várias irregularidades verificadas, como por exemplo, vídeos em que alguns funcionários aparecem cobrando dinheiro de presos. “Não contrataremos mais essas pessoas e elas ligaram ameaçando colocar bombas na penitenciária”, segundo o Ministério da Justiça.
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