Sob suspeita de não fazer exames necessários para garantir a saúde do bebê, a mulher que teve o feto decapitado durante um aborto na madrugada de quarta-feira (15) pode ser responsabilizada. Quanto ao aborto, a informação inicial é de que não há indícios de que seja criminoso.
A princípio, a informação é de que não tinha sido registrado boletim de ocorrência, no entanto o caso é investigado como morte a esclarecer. Os médicos teriam dito que não havia indícios de que o aborto fosse provocado, e sim espontâneo, mas há suspeita de que a mulher não fazia o acompanhamento pré-natal.
A situação que teria provocado o abordo será investigada, mas se comprovada a omissão de cuidados por parte da mulher, ela pode ser responsabilizada.
Relembre o caso
A denúncia do aborto foi informada à polícia depois que a mulher foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhada ao Hospital Regional. A paciente foi levada pelo Samu com o feto no ventre, sem o crânio. Ela teria sentido dores com sangramento vaginal. A mulher foi até o banheiro de casa e relatou que tracionou o feto para a saída.
Apesar da tentativa de retirar o feto, o corpo do bebê de apenas 16 semanas não foi expelido. Equipe médica fez a retirada da placenta e o procedimento de curetagem, mas o crânio do feto não foi encontrado e teria saído ainda na casa da mulher.
De acordo com o hospital, o feto pesava 150 gramas. Equipe da Polícia Civil esteve no hospital e na casa da mulher e registrou o caso na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.
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