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Policiais civis colocam fim à greve, mesmo insatisfeitos com reajuste

Depois de se reunirem em assembleias regionalizadas na tarde desta quarta-feira (22), por maioria dos votos, os policiais civis decidiram colocar fim ao movimento grevista, deflagrado na última sexta-feira, em todo o Mato Grosso do Sul. Na capital, a decisão foi confirmada por volta das 15 horas. Com o encerramento da greve, os policiais voltam ao trabalho imediatamente nas delegacias, apesar de não concordar com índice de 7% oferecido pelo governador André Puccinelli.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (SinpolMS), Alexandre Barbosa da Silva disse que a decisão se deu depois que a proposta de reajuste enviada pelo governador à Casa de Leis foi aprovada pelos deputados.

“Os policiais civis não concordam com o reajuste que o governo ofereceu, porém, como a proposta já estava na pauta do dia e o mesmo projeto não pode ser votado duas vezes no mesmo ano, a categoria não impediu que fosse votada”, explicou.

Durante a sessão da Assembleia Legislativa, o presidente da Casa, Jerson Domingos se reuniu com os cerca de 200 policiais civis presentes e apresentou a proposta do governo que ficou definida em reajustar os salários dos servidores em 7% este ano, 9% em maio de 2014 e 11% em dezembro de 2014.

“Infelizmente o governo engessou o percentual de reajuste para a categoria em 7% para este ano, mas conquistamos outras reivindicações, graças à luta e a união dos policiais”, disse Barbosa.

As outras conquistas a que o presidente do sindicato se refere é a extensão da Etapa Alimentação a todos os policiais civis, a ampliação do número de vagas para a promoção funcional, passando a ser 80% pelo critério de Antiguidade e apenas 20% por Merecimento.

“O aumento de vagas pelo critério de antiguidade é uma grande vitória para nós, pois serão promovidos os policiais que estão na luta pela sociedade há anos e não mais aqueles que são indicados por delegados e políticos”, declarou.

Segundo Jerson Domingos, a falta dos participantes da greve, será abonada de imediato e não prejudicará a promoção dos policiais.

Já em relação a extinguir a 4ª classe (inicial), o presidente da Casa de Leis garantiu que não será votada por enquanto e que esta pauta será discutida nos próximos dias coma a diretoria do Sinpol e com os demais deputados estaduais.

Alexandre Barbosa que a todo tempo esteve à frente do movimento grevista afirmou que a maioria dos policiais de Campo Grande decidiu encerrar a greve, sensibilizados com a população que nos últimos dias, foi acometida com alto índice de roubos e furtos, principalmente.

fonte: Dourados Agora

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