Policiais civis da capital e do interior de Mato Grosso do Sul se reuniram em assembleia extraordinária no último sábado (22), para tratar do acordo salarial por parte do Governo do Estado.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (SINPOL/MS), Alexandre Barbosa da Silva pontuou todas as “promessas” feitas pelo governo por intermédio dos deputados estaduais durante a reunião ocorrida na Assembleia Legislativa no dia 22 de maio.

Barbosa destacou que o acordo proposto naquele dia foi crucial para que a maioria dos policiais decidisse pelo fim da greve, depois de se reunirem em assembleias regionalizadas.

“A categoria decidiu por maioria encerrar a greve que já durava seis dias, pautada no compromisso feito pelo governo. Tivemos cobrando dos deputados que o acordo seja cumprido porque foram eles quem intermediaram as negociações deste ano”, disse o presidente.

De acordo com a diretoria do sindicato, o reajuste de 7% já foi incorporado na folha de pagamento, mas até agora o projeto e a tabela salarial não foram publicadas no Diário Oficial.

“A garantia de que o acordo será cumprido depende da publicação no Diário Oficial. Enquanto não for publicado, ficamos apenas na expectativa. Por isso estamos cobrando tanto dos deputados quanto do governo estadual”, ressaltou Barbosa.

Além de cobrar que o acordo seja publicado, os policiais civis deliberaram por maioria dos votos, marcar presença na sessão desta quarta-feira (26), na Casa de Leis para pressionar os deputados a cumprir o acordo de incorporar um abono no valor de R$ 100, 00 (cem reais) no subsídio, de modo a equiparar ao que foram contemplados os papiloscopistas e agentes de polícia científica.

“Não aceitamos tratamento diferenciado entre agentes da polícia judiciária. Nossa luta agora é pautada na isonomia para que investigadores, escrivães, papiloscopistas e apc’s possam usufruir do abono”, explicou o presidente. O policial civil aposentado Manoel Gomes, sempre participa das ações realizadas pela SINPOL-MS e comenta que o Sindicato sempre esteve lutando pelos direitos da categoria. “Acredito no Sindicato, ele está bem encabeçado e tenho certeza que eles fizeram o possível para lutar por nossa categoria. Mas, a categoria precisa estar consciente que precisa estar toda unida para sermos mais fortes.”

fonte: Dourados Agora