Apesar da decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS) que manda policiais civis voltarem ao trabalho, o sindicato da categoria (Sinpol) promete manter a paralisação. “Vamos recorrer e, a princípio, [a decisão] não vai interromper a greve”, afirmou o diretor de formação sindical, André Bitencourt.
A classe cruzou os braços nesta sexta-feira (17) em Campo Grande e no interior do estado para reivindicar melhorias de salário e nas condições de trabalho.
Atendendo a ação ingressada pelo governo do estado, pedindo fim da greve, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS) declarou ilegalidade da greve, sob pena de multa diária de R$ 40 mil, a ser paga pelo sindicato, caso os policiais não voltem ao trabalho.
Como a decisão cabe recurso, o Sinpol recorreu. Em Dourados, aproximadamente 20 policiais paralisados. O atendimento à comunidade foi bruscamente reduzido e os serviços estão limitados apenas aos casos de urgência e emergência como flagrantes, auxilio à mulheres e menores. Registro de ocorrências, investigações, expedição de carteira de identidade e outros documentos, por exemplo, foram interrompidos.
(Com informações do G1/MS)
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