Relatório da Polícia Federal apontou que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) montou na fronteira do Paraguai com o Brasil, mais especificamente na região de Ponta Porã, que fica a 346 quilômetros de Campo Grande, um quartel general com cerca de 174 membros.
A maioria dos membros teria saído do estado de São Paulo, sendo que a descoberta teria se dado depois da apreensão de um celular de um dos membros, Edimar da Silva Santana, o Arqueiro. No aparelho estava um arquivo com o nome ‘Levantamento dos irmãos do Paraguai’.
No topo da lista está o nome de Giovani Barbosa da Silva, o Bonitão, liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital) que foi removido para o Presídio Federal de Catanduvas (PR), depois de ser preso em Ponta Porã quando visitava uma de suas mulheres.
Logo abaixo do nome de ‘Bonitão’ está o nome de Edimar, segundo informações passadas ao Portal UOL. Em seguida aparece o nome de Jhony, da capital paulista, e outro apelidado de Japa, de Araçatuba, interior de São Paulo, que atuava na zona leste paulistana.
Ao lado dos nomes ou apelidos estão as funções que cada um exerce, segundo o apurado pelo Portal UOL. A PF confirma que Coringa era o principal nome da facção paulista no Paraguai.
Giovanni foi alvo da Operação Exílio da Polícia Federal, que ocorreu em Ponta Porã e São Bernardo do Campo (SP). Na operação, um membro do PCC que estava foragido de São Paulo chegou a ser preso. No cumprimento dos mandados de busca apreensão, foram apreendidos 14 granadas, 4 fuzis, 2 pistolas Glock, 250 quilos de maconha e R$ 50 mil em espécie.
Também foram apreendidos 7 carros de luxo, entre eles uma Mercedes e uma Range Rover. Segundo a Polícia Federal, o armamento seria usado em uma empreitada do PCC, mas não foram revelados mais detalhes. O grupo foi investigado por aproximadamente três meses, após a quadrilha ser descoberta por conta de uma grande movimentação de carros luxuosos na casa dos alvos. Giovanni conseguiu driblar a polícia e ficou foragido. No entanto, acabou preso no dia de janeiro deste ano.
Os oito membros da facção morreram em confronto com a polícia, na dia 11 de janeiro, em Ponta Porã. Todos seriam paraguaios. Eles foram identificados inicialmente como: Diego Marcial Moraez González, de 28 anos, Oscar Prieto Davalos, de 23 anos, Blas Daniel Moraez González, de 18 anos, Edison Prieto Davalos, de 27 anos, Daniel Irala de Santa Ana, Fredy Portillo de Santa Teresa, Ruben Dário e Alcides Trinidad, de 19 anos.
O confronto aconteceu depois da prisão e expulsão de Giovanni Barboza da Silva, o ‘Bonitão’, do PCC A polícia descobriu que a facção criminosa tinha uma casa de apoio no Brasil, com isso, equipes do Garras se deslocaram para a fronteira em apoio a 1º Delegacia de Polícia de Ponta Porã.
Quando os policiais chegaram na casa, encontraram 8 membros da facção na residência, sendo que dois conseguiram pular o muro e fugir. Houve confronto e seis acabaram mortos nesse primeiro confronto. Equipes do DOF e Bope vasculharam a região e encontraram os outros dois fugitivos, que também morreram em troca de tiros. Na casa foram apreendidos dois fuzis, quatro pistolas e dois carros roubados.
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