Policial

Suposto libanês é preso em Dourados após empréstimos com duas identidades

Detido pela PM dentro de agência bancária, homem identificou-se como Sandro, mas na delegacia apresentou-se como Hassan Fadel

Suspeito de estelionato preso em Dourados seria Hassan Fadel, um libanês de 29 anos (Foto: Sidnei Bronka) Suspeito de estelionato preso em Dourados seria Hassan Fadel, um libanês de 29 anos (Foto: Sidnei Bronka)

Um homem foi preso nesta terça-feira (26) em Dourados acusado de cometer o crime de estelionato. Até agora, nem mesmo a identidade dele está clara para as autoridades policiais. Detido pela PM (Polícia Militar), identificou-se como Sandro de Jesus Oliveira, de 30 anos. Já na delegacia, apresentou-se como Hassan Fadel, um libanês de 29 anos que vive há 15 no Brasil. 

A ocorrência começou depois que policiais militares foram acionados numa agência bancária da cidade que constatou um mesmo cliente com diferentes identidades para contratação de empréstimos.

Conforme a ocorrência, o suposto estelionatário havia ido na segunda-feira (25) até uma instituição financeira e obteve empréstimo de R$ 10 mil. Na ocasião, porém, apresentou documento sem qualquer relação com Sandro ou Hassan.

Mesmo com essa quantia em mãos, ele voltou até outra agência do mesmo banco hoje, onde solicitou mais um empréstimo, mas em nome de outra pessoa. Ao cruzar os dados e perceber que a foto era do mesmo indivíduo, funcionário da instituição financeira suspeitou e a polícia foi acionada.

Quando a PM abordou o suspeito, ele identificou-se como Sandro de Jesus Oliveira, de 30 anos. Levado à delegacia de Polícia Civil, apresentou-se como Hassan Fadel, um libanês de 29 anos que vive há 15 anos no Brasil.

Às autoridades, o suspeito contou que está em Dourados há um ano, é vendedor de roupa vindo do Brás, em São Paulo, onde havia comprado quatro identidades diferentes, com as quais aplicava golpes.

O homem relatou que num cartório em São Paulo descobriu que o Sandro havia morrido e comprou por R$ 10 mil um documento que possibilitou requerer essa identidade, que utiliza há 11 anos.

O delegado José Carlos Almussa autuou o suspeito por estelionato.

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