Três homens foram presos na tarde desta terça-feira, dia 02 de abril, por furtar diariamente quilos de carne bovina e suína de um mercado localizado na avenida Guaicurus, em Campo Grande. Segundo a polícia, o esquema rendia um prejuízo de R$ 100 mil por mês ao comerciante e era comandado por um dos funcionários do local, que revendia a mercadoria ilegalmente em casa.
De acordo com o site Campo Grande News, o esquema foi descoberto pelo dono do mercado nesta terça-feira (2). Ele contou à polícia que nos últimos cinco meses percebeu que as carnes do açougue estavam “sumindo” e começou a desconfiar de um dos funcionários. Para tirar a dúvida, pediu para seguirem o caminhão que faz o descarte dos ossos para o estabelecimento.
Em vez de levar os ossos para o local adequado, o motorista parou na casa de Fábio Roberto Garcia, funcionário do açougue há dois anos. Diante da situação, o comerciante chamou a polícia, que encontrou debaixo de ossos e retalhos cerca de 200 quilos de carne desviada do mercado, um prejuízo de R$ 5 mil.
Investigadores da 5ª Delegacia de Polícia Civil foram à casa do suspeito e descobriram que Fábio e os dois motoristas do caminhão, José Dalmiro Pereira e Felipe Henrique Conceição Silva, se uniram para furtar as carnes do estabelecimento.
Depois que a mercadoria comprada era descarregada no açougue, Fábio desviava parte dela e escondia no caminhão. José então leva até a casa dele e descarregava quilos de carne bovina e suína com a ajuda de Felipe, antes de voltar para sua rota normal.
Metade da carne desviada ficava com Fábio, que revendia a mercadoria em um “açougue clandestino” na própria casa. O resto era dividido entre José e Felipe. Conforme o delegado Ricardo Meirelles, o trio chegava a furtar 50 quilos de carne por dia, que somava a cada semana um prejuízo de R$ 30 mil para o dono do mercado. Por mês o prejuízo chegava a R$ 100 mil.
Ainda conforme o delegado, Fábio já tinha um rede de clientes, que devem ser ouvidos nos próximos dias. As carnes apreendidas estavam todas em boas condições de venda e foram devolvidas para o comerciante. O trio foi preso em flagrante por furto qualificado mediante confiança e associação criminosa.
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