LEGISLATIVO DE MS

Marçal quer incluir funcionários do comércio como prioridade na vacinação da gripe

Deputado pediu estudo de viabilidade para incluir funcionários do comércio no grupo de vacinação da gripe - Crédito: Luciana Nassar Deputado pediu estudo de viabilidade para incluir funcionários do comércio no grupo de vacinação da gripe - Crédito: Luciana Nassar

O deputado estadual Marçal Filho (PSDB) quer incluir os funcionários do comércio e comerciantes no quadro prioritário para vacinação contra gripe. Ele sugeriu ao governador Reinaldo Azambuja e ao secretário de saúde Geraldo Resende um estudo de viabilidade para que a proposta vire realidade.

Trabalhadores da segurança pública, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e trabalhadores em portos que não faziam parte do grupo prioritário foram incluídos pelo governo federal nesta segunda fase de vacinação. Como o comércio passou a reabrir em muitas cidades e os trabalhadores têm contato direto com a população, o deputado sugere que esse público também passe a ser prioritário na vacinação em Mato Grosso do Sul.

Marçal Filho justifica que não é só a gripe que preocupa as empresas. O novo coronavírus tem assombrado a todos e não é diferente no comércio. "Sabemos que a vacina da gripe não irá diminui o risco de contágio por coronavírus. Mas a vacinação evita que o vírus influenza atinja mais pessoas e sobrecarregue o sistema de saúde", diz o deputado.

A vacinação reduz os casos de influenza em grupos de trabalhadores, gerando redução nos dias de trabalho perdidos e, consequentemente, também nos custos com a ausência dos funcionários. Além disso, a prevenção contribui para a redução do tempo de internação de um trabalhador doente, bem como a sobrecarga daqueles que não adoeceram e tiveram que cobrir a falta dos demais.

O deputado chama a atenção sobre a escassez da vacina para os grupos já definidos, como idosos. Muitas pessoas têm reclamado que procuram as unidades de saúde e não encontram doses disponíveis. Para Marçal Filho, é preciso que exista uma compra maior de vacinas pelo poder público e que a vacinação seja destinada somente ao público prioritário.

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