Nas próximas seis semanas, a metade da população europeia se contagiará com essa variante do coronavírus. Quem mostra essa curva ascendente de contágio é a OMS. Também foi assim na África do Sul. É de prever que teremos percentuais elevadíssimos no Brasil, mas não tão altos quanto o europeu e o africano. Há um dado que joga a nosso favor: vacinamos muito mais que a maioria dos países europeus e que a África do Sul.
Velocidade de contaminação e assintomáticos.
A velocidade de avanço da ômicron não tem precedentes depois de quase dois anos de pandemia. O lado positivo é que mais da metade dos infectados por essa variante são assintomáticas. Também provoca menor letalidade que as variantes anteriores, seja vacinação ou pela infecção anterior.
Enfermarias de hospitais em apuros.
A Europa e a África do Sul também nos ensinam que as enfermarias dos hospitais estarão abarrotadas nos próximos dias e semanas. Pior, muitos dos médicos e enfermeiros serão os primeiros a receber o ataque da ômicron, causando uma falta de pessoal hospitalar preocupante. A OMS recomenda que todos, absolutamente todos, funcionários hospitalares recebam imediatamente a dose de reforço.
Escolas abertas.
A OMS está insistindo na permanência da abertura das escolas. "Deveriam ser os últimos a fechar", afirmam. Mas devem maximizar a ventilação e o uso de máscaras. Acreditam que sem essas providências, haverá um elevado número de professores e de alunos contagiados, levando ao fechamento da escola.
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