Quarenta novos leitos clínicos devem ser ativados na rede pública para pacientes com covid ou influenza
De acordo com plataforma elaborada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), o município de Campo Grande tem, nesta terça-feira (11), cerca de 96,13% dos leitos de terapia intensiva vinculados ao SUS (Sistema Único de Saúde) ocupados por pacientes adultos.
Segundo o sistema, há 149 pacientes internados em 155 unidades disponíveis, sendo que 29 são enfermos de covid-19, aproximadamente 18%. A última atualização de informações foi feita às 4h30 de hoje, conforme o próprio monitor.
Vale ressaltar que muitas estruturas foram desativadas nos últimos meses, após redução na demanda hospitalar. No primeiro semestre de 2021, em meados de maio, a Sesau havia cerca de 337 leitos habilitados, muito por conta do aumento expressivo de casos respiratórios - ou seja, mais que o dobro do indicado no sistema.
Recentemente, foi informado que 40 leitos clínicos seriam ativados em unidades da rede pública, como forma de garantir assistência a pacientes de covid ou influenza.
Região - Em boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgado na última sexta-feira, a macrorregião de saúde da Capital - conceito usado para englobar municípios próximos para que, se necessário, seja feita regulação a outras cidades, trazia 73 UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) a mais.
Conforme o documento estadual, a região de Campo Grande contaria, ao todo, com 228 leitos de terapia intensiva e a ocupação geral seria de 49% - menos que a metade. Desses, aproximadamente 2% são casos confirmados de coronavírus e outros 2% são suspeitos, o que indicaria redução na evolução grave do vírus, muito em função da cobertura vacinal.
Ainda assim, vale ressaltar que o Estado registrou aumento de sete vezes no número de infecções pela covid, além de surtos de gripe provocados pela influenza H3N2.
O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), referência no atendimento de pacientes com sintomas respiratórios, tinha até ontem sete dos 19 leitos críticos habilitados contra a covid e nenhum paciente em ala vermelha, conforme boletim solicitado pela reportagem.
Em março de 2021, em um dos piores momentos do período pandêmico, o Campo Grande News noticiou que havia centenas de pacientes com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) aguardando serem encaminhados a leitos de UTI, na Capital e havia doentes em unidades improvisadas e inadequadas.
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