As notificações de Zika Vírus e Febre Chikungunya em Mato Grosso do Sul desde que 2020 começou já representam a segunda maior alta nas séries históricas monitoradas pela Secretaria de Estado de Saúde. Ambas as doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, que matou 37 sul-mato-grossenses neste ano.
Em boletim epidemiológico divulgado na quarta-feira (3), as autoridades estaduais detalharam 58 casos prováveis de Zika. Durante todo o ano passado foram 49, em 2018 totalizaram 56, em 2017 foram 32, e somente em 2016 houve número maior, 1.721.
Na publicação referente à Chikungunya, foram informados 187 casos prováveis em território estadual neste ano. O número é superior a quase todos da série histórica, que indica um caso em 2014, nove em 2015, outros 94 em 2016, e mais 157 em 2017, até o pico de 271 em 2018, e os 176 de 2019.
“Casos prováveis englobam os casos ainda em investigação, que não foram finalizados no sistema ou que já foram confirmados”, detalham os boletins, que apontam ainda “o número de casos confirmados, levando em conta o critério laboratorial ou clínico-epidemiológico, sujeitos a alterações”.
Quanto às confirmações, de Zika Vírus são 12 casos em Dourados, cinco em Campo Grande, dois em Bonito, um em Chapadão do Sul, um em São Gabriel do Oeste, um em Três Lagoas, um Caarapó e um Fátima do Sul.
Da Febre Chikungunya são 46 casos confirmados em Dourados, nove em Campo Grande, três em Anaurilândia, dois em Brasilândia, um em Corumbá, um em Rochedo, um em Três Lagoas, um em Ivinhema, e um em Amambai.
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